22 de dezembro de 2010

Infantis da Adémia regressa à competição a 8 de Janeiro


A primeira fase do Campeonato Distrital de Infantis será interrompida nos próximos dois fins-de-semana, pelo que a formação da Associação Desportiva e Cultural da Adémia só regressa à competição a 8 de Janeiro, em virtude da quadra festiva (Natal) e Fim de Ano).
Apesar dos feriados de ambos os sábados a obrigarem à interrupção do campeonato, a equipa de infantis da Adémia tem prosseguido com as habituais sessões de treino na “oficina” Ramos de Carvalho.
Na viragem do ano, a jovem formação da Adémia continua a preparar os compromissos que se avizinham, com realce para o encontro com o União de Coimbra A – segundo classificado – a ter lugar a 8 de Janeiro, primeiro jogo relativo a 2011. Trata-se de uma partida que terá lugar no velhinho e “pelado” Campo da Arregaça, pelas 11h00, onde a equipa ademiense “aduba” a ambição de entrar no novo ano com o pé direito e …certeiro.


Infantis da Adémia celebraram a festa de Natal à mesa de jantar

A Festa de Natal é um momento que se reveste de particular importância no contexto desportivo e a equipa e futebol dos infantis da Associação Desportiva e Cultural da Adémia reuniu num jantar a fim de celebrar a efeméride.
O evento, que decorreu num ambiente de paz e tranquilidade numa das salas do Restaurante Albatroz, nos Fornos (Coimbra), juntou toda a estrutura “azul e branca” da categoria, nomeadamente atletas, equipa técnica e dirigentes, com particular relevo para o presidente da colectividade.
A gala de Natal dos infantis “azuis e brancos” – patrocinada por Ferreira Morais & Morais, concessionário Nissan para o distrito de Coimbra – contou, de igual forma, com a presença maciça dos pais e encarregados de educação, numa demonstração clara e inequívoca da importância desta singular reunião, rica no contexto da vida dos seus descendentes no campo desportivo.
Para os capitães da equipa, Ricardo Machado e Marcelo, que foram “convocados” para representar o grupo, o sentimento positivo foi unânime: «Este Natal está a ser muito feliz. 2010 está a ser um ano mesclado de vitórias e pontos perdidos, mas que no entanto esperamos que as vitórias perdurem em 2011».
Ricardo Machado e Marcelo retribuíram «os votos de um bom Natal a todos os presentes», sem descurarem que o jantar natalício «só foi possível graças aos nossos pais, ao patrocínio da Nissan» – através da empresa e concessionária Ferreira Morais & Morais –, «mas não podemos deixar de agradecer à Dona Paula e aos funcionários do Restaurante Albatroz que nos proporcionaram uma deliciosa refeição».
A ambição foi um dos aspectos mencionados como o segredo de toda a estrutura desportiva dos infantis da Adémia para explicar o excelente ambiente que os jovens atletas respiram e transportam. O companheirismo, aliado à disciplina, ajuda amplamente a suavizar os ímpetos próprios da idade dos jovens atletas, muito por culpa do trabalho efectuado pelo professor Augusto Nogueira que, três vezes por semana, os “educa” de forma muito criativa no sentido de os colocar nos trilhos que os conduza a um futuro profícuo e harmonioso, independentemente das qualidades futebolísticas. E, neste particular, pela convergência de entendimento, dentro e fora do campo, que se traduza num objecto de grande relevância na vivência de cada um dos jovens.
O discurso do presidente do clube, Aires Leitão, começou por enaltecer o exemplar comportamento da formação de infantis, Tanto no cômputo desportivo, como ao nível social, largamente demonstrado antes, durante e após o jantar que assinalou o Natal.
A passagem analisada, situada precisamente entre a fase dos agradecimentos e a comunicação, consistiu numa pequena narrativa sobre o grupo de futebol, servindo este como termo de comparação humorística com o professor Augusto Nogueira, na sua condição de treinador.
Esta analogia entre o grupo de futebol e o treinador, além de funcionar como uma estratégia de conteúdo, bem delineada, permitiu ao presidente fazer a transição entre as duas partes do discurso, anunciando e justificando a permanência do técnico à frente dos destinos dos jovens atletas, com certa graça e leveza.
Augusto Nogueira, que não evitou um sorriso pela confiança em si depositada, sabendo de antemão que vai de férias sem o eventual estigma do “chicote”, não conseguiu, contudo, travar a cobiça do seu filho Tiago que, durante a sua (curta mas sugestiva) intervenção, acalorou as emoções, fazendo questão de afirmar que com ele «aos comandos, a equipa estaria com toda a certeza melhor classificada».
Pela boca morre o peixe e, Tiago, que também tem um a relação de amizade a todos os níveis notável com os jovens infantis da Adémia, foi “proposto” Pai Natal de serviço e, com a sua desenvoltura muito peculiar, distribuiu algumas lembranças aos atletas e desejou a todos um Feliz Natal e que 2011 seja um ano recheado de bons resultados, desportivos e escolares. Sem querer acabar com a regra “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”, o jovem Tiago tranquilizou os atletas, ao confidenciar que não vai «roubar o lugar ao pai, mas com o empenho de todos, os resultados positivos vão aparecer».




20 de dezembro de 2010

Video do Jantar de Natal 2010



O video é fraquinho mas o jantar foi uma fartança de tanto comer. Que grande ceia natalícia!

19 de dezembro de 2010

Classificação a 18 de Dezembro 2010




PRÓXIMA JORNADA

Académica/OAF A-Pedrulhense
U. Coimbra A-ADC Adémia
Académica/SF A-Souselas
Lorvanense-União FC
Brasfemes-Académica/SF B
Ançã-U. Coimbra B
Eirense-Académica/OAF B

Fotos do jogo: Adémia - Académica SF/A





Recarregar baterias após desaire caseiro frente à Académica/SF A


A Adémia foi este sábado surpreendentemente derrotada na recepção à Académica/SF A, por 1-2, em jogo da 10.ª jornada do Campeonato Distrital de Infantis (Série B) da Associação Futebol de Coimbra. Os “estudantes”, que se viram desde muito cedo na condição de vencedores, num lance de enorme infelicidade para os anfitriões, souberam contrariar as adversidades, perante uma equipa que, uma vez mais, demonstrou algumas dificuldades para chegar com êxito à baliza contrária.
A Académica inaugurou o marcador nos primeiros minutos da partida num lance fortuito. Um remate à entrada da área obrigou o guarda-redes João Sousa a sacudir a bola para a barra com a ponta dos dedos. O esférico, ao contrário do que seria esperado, subiu alguns metros sem nunca ultrapassou a linha de fundo e, de forma caprichosa, desceu vertiginosamente sobre a linha de golo e um avançado, de frente para a bola e rápido quanto baste, posicionou-se de forma a abrir o activo, sem que para isso tivesse havido uma única oportunidade de golo para ambos os lados.
Com o golo madrugador e com muito frio à mistura, a turma visitada acusou o momento e precisou de algum tempo para “aquecer os motores” a fim de responder positivamente à contrariedade. Face o povoamento no miolo do terreno, as ocasiões de golo primaram pela ausência, se bem que coube aos jovens da Adémia as melhores oportunidades para revogar a vantagem dos academistas.
Refira-se, no entanto, que os ademienses estiveram em alguns períodos bastantes lentos, motivo pelo qual não adquiriu o ritmo desejado, facultando a missão à defesa contrária em resolver a perigosidade a que foi sujeita. A Académica, sem efectuar um jogo brilhante, soube, de igual modo, avançar as linhas mais avançadas no terreno e exercitar a atenção de defesas e guarda-redes.
Porém, aos 22 minutos, o desassossegado Leandro, que por diversas vezes tentou resolver o enigma com jogadas “exclusivas”, pecando, muita das vezes, ao nível do individualismo, conseguiu serpentear a defesa academista e “fugir” para o interior da área de rigor como uma bala. Gorada a hipótese de uma falta cirúrgica em terrenos permitidos, o “libero” da turma estudantil não teve outro remédio que rasteirar o melhor marcador da Adémia na área de jurisdição do guarda-redes e provocar uma grande penalidade, permitindo a Leandro repor a igualdade na conversão do castigo máximo e a somar o seu 10.º golo na competição.
A partir daqui, os jovens da Adémia acreditaram que era possível alcançar o intervalo na condição de vencedores mas, mais uma vez, não passaram nas intenções, gizando jogadas pouco esclarecidas sem fazer jus à sua condição de visitada, onde foi notória a ausência da habitual circulação de bola.
Retemperadas as forças, esperava-se uma segunda parte mais acutilante. Puro engano. O frio persistiu e, fruto da pressão que o adversário efectuou, aliada também à ansiedade com que entraram em campo e que lhes tolheu os movimentos, os jovens ademienses “transgrediram” nos desacertos da primeira parte. Porém, é legítimo afirmar que não deixaram de levar perigo à baliza contrária, mas não o fizeram de maneira a “arrombar a fortaleza” e “desobstruir o cofre” recheado de “ouro”.
A Académica, que na segunda parte optou pelo contra-ataque como arma letal – conscientes de que se jogassem de igual para igual poderiam sofrer golos – agigantou-se ligeiramente com as inevitáveis alterações introduzidas no “tabuleiro” ademiense e, por três vezes, ameaçou a baliza à guarda de João Sousa que, no entanto, foi sustendo o “assalto” contrário.
Não era suposto sofrer um golo de contra-golpe, até porque o professor Augusto Nogueira lançou o repto para esse desiderato a partir do banco de suplentes, mas a verdade é que os jovens ademienses deixaram-se surpreender de forma elementar, cometendo um erro defensivo que lhes foi fatal.
A Académica, apesar do 1-1, não alterou a sua estratégia, jogando mais recuado, com as linhas próximas, a "convidar" a Adémia a subir e a "pegar" no jogo, para depois lhe aplicar o "veneno" do contra-ataque. O segundo golo surgiu na sequência de um lance em que a defesa visitada foi apanhada em contra-pé, totalmente descompensada. Com três jogadores academistas contra um, a bola foi colocada da esquerda para a direita num movimento rápido e, através de um pontapé cruzado, a bola é subtilmente colocada junto ao poste contrário da baliza de João Sousa sem a mínima hipótese de defesa.
Daqui para a frente, a Académica controlou e geriu o jogo perante uma Adémia que nunca se entregou, mas que acusou claramente o segundo tento em termos anímicos. O golo academista que veio sentenciar o resultado foi motivo de tristeza que “invadiu” os jovens ademienses, sobretudo porque o triunfo, pela margem mínima, permitiu a fuga da turma escolar na tabela classificativa.
Esta jovem equipa da Adémia, que na pré-época e no início do campeonato realizou exibições seguras e personalizadas com boas jogadas colectivas que resultaram em golos de belo efeito, vai regressar em Janeiro, após as festividades do Natal e Ano Novo, com as baterias recarregadas. É tudo uma questão de tempo…


RESULTADOS

Académica/OAF A-Eirense    3-1
Pedrulhense-U. Coimbra A    0-9
ADC Adémia-Académica/SF A    1-2
Souselas-Lorvanense    3-3
União FC-Brasfemes    3-4
Académica/SF B-Ançã    2-2
U. Coimbra B-Académica/OAF B  0-12

17 de dezembro de 2010

Infantis da Adémia reúnem domingo em Festa de Natal

A equipa de infantis da Associação Desportiva e Cultural da Adémia, em parceria com Ferreira Morais & Morais, concessionário Nissan para o distrito de Coimbra, promove domingo uma Festa de Natal com o objectivo de fomentar os valores da solidariedade e partilha.
O evento, que terá lugar nas instalações do Restaurante Albatroz, nos Fornos (Coimbra), a partir das 20h00, reúne todos os jovens atletas, equipa técnica e seccionista que integram a formação “azul e branca”. Apesar das dificuldades financeiras das famílias, não deixa de ser louvável e engrandecimento deste “pequeno gesto e atitude”, até porque é a primeira vez que esta festa de Natal é organizada nestes moldes, envolvendo todos os jovens atletas do escalão de infantis que, heroicamente, defendem com o emblema da Adémia.
Para marcar a efeméride, pretende-se com esta união de esforços um ambiente caloroso, independentemente da presença, ou não, do Pai Natal, figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, distribui presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da véspera de Natal, o dia 24 de Dezembro, ou no Dia de São Nicolau (6 de Dezembro).
A festa de Natal dos infantis da Adémia não tem por objectivo criar uma lenda, mas sim gerar certezas relativamente à formação. Antes de ser atletas, são pessoas, precisam de afectos e de apoios. O facto de um jovem optar por representar um clube, não pode ser obrigado a ficar longe da família. É cruel e desumano!
É prejudicial para o desenvolvimento de alguns atletas que precisam mais apoios da família que outros. Se um clube presentear com os apoios necessários – independentemente de algumas contrapartidas pelo meio –, os jovens encontram a chave mais eficaz de contribuir para a sua formação. Por isso, não se pretende que esta festa de Natal seja uma lenda, mas uma certeza para o futuro…

Adémia quer deixar prenda no sapatinho aos sócios na recepção à Académica/SF A


A temporada dos infantis da Adémia e Académica/SF A ainda não permitiu perceber ao certo se o tempo é de festejo ou apreensão. A partida entre as duas equipas, que fecha o ciclo antes do Natal, está agendada para sábado (10h00), no Campo Ramos de Carvalho.
Com a bagagem mais leve – dado quer actuam no seu reduto –, os jovens ademienses pretendem deixar antecipadamente uma prenda no sapatinho de sócios, adeptos e simpatizantes.
A alternância de resultados intimida, de certa forma, o mais crédulo. No entanto, e para quem segue de perto as sessões de treino da equipa, sabe que tudo é feito com o máximo empenho e entrega. Também não deixa de ser verdade que o arranque da temporada, iniciada com os jogos de preparação, prometeu muito mais. A determinada altura, o jovem conjunto “azul e branco” tem oscilado entre a euforia e a desapontamento.
Contudo, essa variação até tem uma razão de existir, uma vez que o plantel é demasiado alargado para uma só equipa e bastante diminuto para formar duas, o que constitui elevados entraves para o técnico Augusto Nogueira, sendo obrigado a utilizar a inevitável política de rotatividade.
Face ao elevado número de jogadores – 12 atletas seria o ideal para o escalão de infantis –, as alterações sobressaem, sem que haja, todavia, uma “revolução” acentuada na equipa. Porém, e muita das vezes sem se dar por isso, as oscilações no jogo são notórias, prejudicando, em parte, os propósitos inicialmente traçados.
Naturalmente que também existem outros contratempos, nomeadamente jovens que surgem lesionados ou doentes – o Outono tem sido severamente rigoroso –, mas, apesar disso, a união de grupo tem marcado a diferença, sem dúvida um aspecto assaz positivo.
Não se pretende com tudo isto dissecar os resultados até agora alcançados ou, muito menos, o trabalho que tem sido feito. Bem pelo contrário. Evidentemente que na “oficina” Ramos de Carvalho são “moldadas” todas as “peças” e “oleados” os parâmetros de exigência para que a “máquina” possa “engrenar” na perfeição.
É inquestionável o excelente trabalho patenteado de quem dirige os destinos dos jovens atletas, onde muito das vezes é exibida a constante preocupação no que concerne ao sucesso escolar. Também visível, e não menos importante, é o papel desempenhado antes, durante e após as sessões de treino, no respeito a adoptar uns pelos outros. Um exemplo a seguir.
Depois desta introdução, importa agora antever o próximo compromisso da equipa de infantis da Associação Desportiva e Cultural da Adémia, no confronto que sábado terá pela frente à sua congénere da Académica/SF A. Antecipado uma hora relativamente ao que inicialmente estava previsto (passou das 11h00 para as 10h00), o encontro adivinha-se emotivo, num ambiente de optimismo para as cores “azuis e brancas”.
Na qualidade de anfitriã, a Adémia tem nova oportunidade para subir alguns degraus na tabela classificativa. Não importa o nome do adversário de circunstância, dado que o objectivo já está traçado: vencer para “adoçar” os seguidores da colectividade com um prenda de Natal antecipada.
À entrada para a 10.ª jornada da categoria da Associação Futebol de Coimbra, apenas um ponto separara os dois emblemas. Ambas as equipas, plenas de sentimentos semelhantes, têm como objectivo somar os três pontos, mas a Adémia terá a seu favor o factor casa para aniquilar as esperanças da turma “escolar”. Nos nove jogos já disputados para o campeonato, a Académica/SF A dispõe de um ponto à melhor que a Adémia (15 contra 14), com a particularidade dos avançados da turma estudantil serem mais concretizadores – somam 38 golos marcados, contra os 23 dos ademienses. No que concerne a golos sofridos, a Adémia já consentiu 13, enquanto a Académica/SF A apenas 9.
Tanto ademienses como academistas venceram por quatro ocasiões, com a diferença entre os dois clubes centrada nos empates e derrotas: a Adémia repartiu por duas vezes os pontos em disputa e a Académica três, cabendo aos ademienses a soma de três derrotas, contra duas do seu adversário de sábado, o que traduz bem da semelhança existente entre os dois contendores, pelo que o jogo agendado para as 10h00 de sábado, dia 18 de Dezembro, promete emoções fortes a partir do interior das quatro linhas do Campo Ramos de Carvalho, na Adémia.


15 de dezembro de 2010

Augusto Nogueira: o técnico dos sete ofícios

A gestão desportiva em geral e, particularmente, a de âmbito distrital e regional, vive hoje uma verdadeira “revolução” do seu paradigma de relacionamento com associados e sponsorização, sobretudo ao nível das empresas que procuram viver em harmonia com as colectividades.
No quadro de uma administração que se pretende inovadora, empreendedora e “prestadora de serviços” junto da comunidade – as colectividades de cariz desportivo, cultural ou recreativo, têm dirigentes voluntários e que substituem o Estado –, a Adémia depara-se actualmente com falta de meios humanos para prosseguir a politica desportiva iniciada há alguns anos a esta parte.
Como é do conhecimento geral, o associativismo é o maior fenómeno de actuação da sociedade civil das sociedades modernas. Ao mesmo tempo é um dos maiores movimentos de voluntariado. Conforme já foi referido, o associativismo é um fenómeno de substituição dos órgãos públicos. Quando um clube forma centenas de crianças e jovens, está inevitavelmente a substitui as autarquias e o Estado, que têm nas suas atribuições e competências, a promoção da actividade desportiva e da vida saudável.
Obviamente que existem excepções. Há associações que, sob a capa de desenvolvimento de um fim público, cobram preços nada sociais aos pais. Mas estas árvores não fazem a floresta e, a maioria das associações, são compostas por gente de bem e que dispõem do seu tempo de forma abnegada e com claros prejuízos pessoais e familiares.
Vem tudo isto a propósito das missões suplementares a que se viu foçado o professor Augusto Nogueira, treinador da equipa de infantis da Adémia, na deslocação a Lorvão para defrontar a União Desportiva Lorvanense.
Para além de transportar alguns jovens atletas na sua viatura particular, o técnico ademiense, que tem sabido dinamizar a prática desportiva junto da jovem população de mãos dadas com o associativismo desportivo, viu-se na contingência de “vestir” o “fato-macaco”, arregaçar as mangas e assumir o papel de dirigente, roupeiro, massagista, entre outros.
Não se trata de uma sucessão de críticas mas sim de um “parecer” elogioso – e legítimo – para uma figura que demonstra uma grande visão e poder de estratégia na orientação dos jovens atletas. Para além de ser uma grande aposta para a verdadeira consolidação da Associação Desportiva e Cultural da Adémia, Augusto Nogueira não regateia a esforços para desempenhar papéis de enorme nobreza para o bem-estar dos jovens atletas que superiormente dirige, coadjuvado, na circunstância, pelo filho Tiago, também um jovem que já defendeu as cores “azuis e brancas” da Adémia, amparando a criar o ambicionado ambiente caloroso fora de portas.
Ambos não deixaram cair a “âncora do navio”, demonstrando que, todos juntos, é possível fazer mais e melhor pela Associação Desportiva e Cultural da Adémia. Por outro, pai e filho deram um sinal evidente da qualidade técnica e de gestão, sabendo dar projecção a uma colectividade com três décadas de existência.

Parabéns aos dois pela clarividência e capacidade demonstradas, envolvendo a desmaterialização de meios e simplificação de procedimentos. Opinar, gerar pensamento e opinião nos outros são tarefas que cabem a todos nós. Podemos concordar ou discordar relativamente à opinião de cada um, mas devemos valorizar quando, de forma livre, as pessoas dizem o que pensam, sem ofender nem faltar com a verdade.

Classificação a 11 de Dezembro 2010




PRÓXIMA JORNADA

Académica/OAF A-Eirense
Pedrulhense-U. Coimbra A
ADC Adémia-Académica/SF A
Souselas-Lorvanense
União FC-Brasfemes
Académica/SF B-Ançã
U. Coimbra B-Académica/OAF B

Fotos do jogo: Lorvanense - Adémia







Adémia “baqueou” em Lorvão numa partida pautada pelo equilíbrio


A nona jornada do Campeonato Distrital de Infantis da Associação Futebol de Coimbra colocou frente a frente o Lorvanense e a Adémia, numa partida marcada pelo equilíbrio. Quem se deslocou ao campo de jogos do velhinho “pelado” da União Desportiva Lorvanense assistiu a uma partida nem sempre bem disputada mas com as duas equipas a equivalerem-se.
Proveniente de uma vitória que não mereceu contestação ante o Brasfemes, a equipa ademiense entrou em campo com o intuito de discutir o resultado e, os três pontos, dominavam o pensamento dos jovens atletas. Augusto Nogueira dispôs a equipa no esquema habitual, mas o jogo revelou duas equipas que se encaixaram tacticamente e que mostrou, acima de tudo, dois conjuntos organizados e estruturados.
A partida começou muito disputada a meio campo, com ambas as equipas à procura de soluções ofensivas que prevalecessem à pressão no centro do terreno. Apesar de uma ou outra ocasião de maior pressão junto das balizas, o equilíbrio foi a nota dominante, com a bola a ser disputada em demasia no miolo do terreno.
No entanto, os visitantes, que já deram mostras das dificuldades de actuar em campos de terra batida, patentearam algum nervosismo, dada ineficácia no domínio da bola, bem como nas tentativas de gizar algumas jogadas pelos flancos a não sortirem efeitos práticos.
A partir dos 15 minutos de jogo, a equipa da Adémia começou por ganhar algum ascendente. O futebol praticado trouxe a tão almejada tranquilidade, mostrando uma maior adaptação à pressão exercida pelos jogadores do concelho de Penacova.
Fruto da melhoria na troca de bola, as transições ganharam novo ânimo e a aproximação à baliza contrária ganhou outra cadência. O Lorvanense, por seu turno, revelou muita combatividade, sobretudo a meio campo, fazendo muita pressão sobre o portador da bola, obrigando o adversário a jogar invariavelmente para trás.
O “central” Marcelo, à passagem do 23.º minuto, assumiu as rédeas do jogo e, num “slalom” iniciado a meio campo, desenhou o melhor lance da primeira parte. Depois de deixar alguns adversários para trás, “invadiu” a área de rigor adversária e, num remate cruzado, enviou a bola à base do poste esquerdo da baliza anfitriã.
O jogo manteve o mesmo equilíbrio, mas foi o Lorvanense, a escassos quatro minutos do intervalo, que inaugurou o marcador, perante a passividade da defesa visitante, numa altura em que os visitados sentiam grandes dificuldades para chegar com perigo da baliza contrária. Até final da primeira parte poucas mais hipóteses foram registadas, com as equipas a mostrarem estabilidade táctica a meio campo.
Depois de uma primeira parte muito equilibrada, o segundo tempo começou com a Adémia à procura do controlo imediato do jogo e a tentar cultivar mais a posse e circulação de bola. Leandro foi a excepção à regra, congelando a bola nos seus pés, dificultando o trabalho dos companheiros e a facilitar em demasia a tarefa da linha defensiva local.
Apesar disso, a equipa ademiense procurou a transição ofensiva para aniquilar os objectivos dos visitados, e para isso muito contribuiu o adiantamento de David para, a partir do meio campo, dar outra capacidade de passe à equipa “azul e branca” e imiscuir-se entre os defesas adversários.
O ascendente ademiense foi esboçado e a equipa de Lorvão, a espaços e através de ataques directos, conseguiu aparecer em zonas mais subidas do terreno. A sensivelmente a meio da etapa complementar, David “fugiu” como uma flecha aos defesas e, já dentro da área, rematou cruzado para restabelecer a igualdade, num golo prontamente festejado pelos companheiros de equipa.
A partir daqui, ambas as equipas apostaram a todo o custo chegar ao golo que lhe desse a vitória, mas esse desiderato parecia bastante difícil de alcançar. Tanto os visitados como os visitantes tentaram de livre directo a obtenção do golo, mas em ambos os casos os remates foram prontamente solucionados pelos guarda-redes de serviço, desviando a bola para lá da linha de canto.
No entanto, e contra a corrente do jogo, o Lorvanense viu-se de novo em vantagem, a poucos minutos do derradeiro apito do árbitro, n sequência de uma fífia de Zé Miguel que pouco expedito em retirar a bola da sua área, ofereceu-a de bandeja a um adversário que agradeceu o donativo para facturar.
A Adémia ainda tentou anular a vantagem do Lorvanense – e teve duas soberanas oportunidades para o fazer – mas o apito final do árbitro chegou e a distribuição de pontos era o cenário mais condizente numa partida pautada pelo equilíbrio. A equipa “azul e branca”, principalmente pelo que fez no segundo tempo, justificava amplamente a divisão de pontos, acabando por sair derrota de Lorvão pela margem mínima, em vésperas de receber a formação da Académia/SF A, pontuável para a 10.ª jornada do Campeonato Distrital de Infantis da AFC.

RESULTADOS

U. Coimbra A-Académica/OAF A     2-0
Académica/SF A-Pedrulhense   10-0
Lorvanense-ADC Adémia     2-1
Brasfemes-Souselas     5-1
Ançã-União FC     4-2
Académica/OAF B-Académica/SF B     8-0
Eirense-U. Coimbra B     8-0

10 de dezembro de 2010

Alunos do professor Augusto Nogueira querem passar com distinção em Lorvão


Os infantis da Associação Desportiva e Cultural de Adémia querem continuar na senda dos triunfos. Depois da folgada vitória “caseira”, por 4-1, frente ao Brasfemes, no pretérito sábado, a dinâmica avulta-se no seio do grupo de trabalho. Embalados pelas calorosas sessões de treino, como que a afugentar o frio que se tem feito sentir ultimamente, os jovens atletas estão a ser lapidados pelo técnico Augusto Nogueira no sentido de recuperar o fôlego no contexto classificativo.
Nem o “tsunami” de testes que têm sido assolados nos mais diversificados estabelecimentos de ensino e “onda” gigante de surto da gripe tem influenciado a auto-estima. Com 14 pontos, a equipa da Adémia viaja sábado, dia 11 de Dezembro, ao reduto do Lorvanense (Campo da Raposa), num jogo com início às 11h00 e que promete luta difícil, não porque dispõe de seis pontos de vantagem sobre o adversário, mas pelo facto de medir forças num rectângulo de terra batida, quiçá o principal “inimigo” dos visitantes.
Na última jornada, a Adémia acumulou alguns erros de palmatória, sentindo grandes dificuldades para ultrapassar a bem escalonada equipa do Brasfemes, numa partida que, aparentemente, estavam criadas todas as condições para uma exibição sem mácula. Agora, no “pelado” do Campo da Raposa, os jovens ademienses não querem ser, obviamente, os “cordeiros” para “sacrifício”, onde esperam, aliás, efectuar um jogo perspicaz e sair de Lorvão com distinção neste problemático “exame” e “trajados” com a pele de lobo.
O Lorvanense vagueia pelo centro da tabela classificativa, com oito pontos, mas a vitória por 1-3, da última jornada, no terreno do Pedrulhense, poderá ser o tónico para arrepiar caminho. Contudo, e numa análise puramente “glacial”, a Adémia tem tudo a seu favor para “jogar” todas as “fichas” e levar de vencida a magia deste encontro.
Os seis pontos de vantagem podem não ser motivo de regozijo, mas existe, efectivamente, motivação extra para este encontro. Em oito jogos já disputados, a Adémia revelou a sua veia goleadora, com 22 golos auferidos, enquanto o eixo defensivo tem servido de ponte na confiança com o guarda-redes, um contágio que também se pode aplicar no contexto inverso, uma vez que apenas 11 golos foram consentidos.
O Lorvanense, por seu turno, festejou 16 golos mas continua a denotar alguma insuficiência na defesa, espelhada com as quatro dezenas de golos sofridos, o que testa bem a fragilidade viva no último refúgio da formação de Lorvão.
Com quatro posições a separar os dois emblemas – a Adémia encontra-se na sexta posição e o Lorvanense está posicionado em décimo –, os jovens alunos do professor Augusto Nogueira apostam claramente na fortaleza da equipa para contrariar as adversidades dos visitados que, no último sábado, recorde-se, conseguiram a segunda vitória do campeonato.
Refira-se, por último, que apenas um ponto separa a equipa de infantis da Associação Desportiva e Cultural de Adémia do terceiro lugar e cinco do lugar intermédio da classificação geral, pelo que este encontro acaba por erigir os padrões de conquista dos três pontos. Colocar em prática a lição previamente estudada durante a semana é, sem margem para qualquer dúvida, o objectivo primordial do treinador, adjuntos e jovens jogadores…

7 de dezembro de 2010

Classificação a 4 de Dezembro 2010



PRÓXIMA JORNADA

U. Coimbra A-Académica/OAF A
Académica/SF A-Pedrulhense
Lorvanense-ADC Adémia
Brasfemes-Souselas
Ançã-União FC
Académica/OAF B-Académica/SF B
Eirense-U. Coimbra B

Fotos do jogo: Adémia - Brasfemes




Adémia retomou o caminho dos triunfos na recepção ao Brasfemes


Sem fazer uma exibição de bom nível, a equipa da Adémia recebeu e bateu o Brafemes por 4-1, em jogo da oitava jornada do Campeonato Distrital de Infantis (Série B), da Associação Futebol de Coimbra. Depois das duas derrotas consecutivas, os ademienses viam-se obrigados a vencer caso pretendessem manter-se entre os primeiros classificados.
Perante um adversário algo distante dos lugares cimeiros, esta era daquelas partidas que vinha na melhor altura. No entanto, foi notória a enorme falta de agressividade no futebol praticado pelos visitados e, para aumentar ainda mais as dificuldades, também o sector atacante revelou falta de pontaria e discernimento no momento do remate.
Mesmo sem fazer uma boa exibição – quiçá a menos bem conseguida até agora –, a equipa de infantis da Associação Desportiva e Cultural da Adémia ainda criou uma ou duas oportunidades para se redimir, mas pela frente encontrou um guarda-redes que revelou uma enorme vontade de adiar o mais possível a violação da sua baliza. Para além disso, o eixo defensivo visitante soube contrariar ao máximo as ambições dos locais, “tapando” com muita determinação os caminhos para a área de rigor.
Estes foram, entre outros, dois factores preponderantes com que os avançados da Adémia tiveram de enfrentar durante todo o encontro. Por outro lado, também os jovens do Brasfemes esbarraram na linha defensiva ademiense, bem como na exibição bem urdida do guarda-redes João Sousa, a quem Augusto Nogueira reconheceu e agradeceu os pontos conquistados.
Pese embora a falta de discernimento de quase todo o colectivo, bastante longe da riqueza futebolística a que já nos habituou, a Adémia viu-se na obrigatoriedade de improvisar, uma vez que denotou privação de criatividade. A espaços, a presença maciça de avançados não foi sinónimo de grande rendimento, porque foram incapazes de meter a bola na baliza. Algumas vezes foi o mérito do guarda-redes forasteiro a evitar o golo.
De qualquer das formas, e numa altura em que tudo parecia correr de feição ao Brasfemes – onde o guarda-redes João Sousa foi obrigado a corresponder a duas boas intervenções, arrojando-se, primeiro, aos pés de um avançado e a segurar o nulo, num segundo acto, na sequência de um remate com selo de golo – foi a formação visitada que, muito perto do intervalo, conseguiu finalmente chegar ao golo, levando para o balneário uma vantagem, embora mínima, mas que poderia traduzir-se na confiança que, até então, estava a faltar para levar de vencida o adversário de circunstância.
Na segunda parte a tónica de jogo pouco se alterou. O técnico Augusto Nogueira teve a oportunidade de chamar a atenção dos jovens atletas, variando algumas “pedras” no “tabuleiro de xadrez”, mas a Adémia, em vez de aumentar a pressão, limitou-se a gerir o resultado magro, defendendo a todo o custo o último reduto.
O Brasfemes, que também denotou frieza no ataque e patenteou falta de meios, revelou-se no entanto empolgado com o primeiro triunfo da temporada frente ao Pedrulhense (3-2) e acreditou ser possível alcançar um resultado positivo fora de portas. Este espírito, todavia, haveria por cair por terra, ainda no primeiro terço da segunda parte, quando a Adémia dilatou a vantagem.
No entanto, o Brasfemes não baixou os braços e encurtou distâncias no marcador, depois de tirar partido de (mais) uma desatenção da defesa, não dando a mínima hipótese de defesa ao guarda-redes visitado.
Esta anomalia ainda trouxe alguns amargos de boca ao conjunto visitado, mas a obtenção do terceiro golo serviu de tónico para segurar o regresso da equipa aos triunfos a poucos minutos do termo da partida. Admitindo que muito dificilmente o Brasfemes poderia dar a volta aos acontecimentos, o técnico Augusto Nogueira aproveitou o ensejo para efectuar a proclamada substituição de guarda-redes: saiu João Sousa e entrou João Dias, a tempo de intervir exemplarmente com os pés a uma investida visitante.
Tratou-se de um bom prémio para o mais jovem guarda-redes de infantis ademiense que, ao que tudo indica, na próxima época deverá tomar de “assalto” a baliza “azul e branca”. Uma estreia que se saúda.
Se dúvidas existiam quanto ao vencedor do encontro, sobretudo depois do aparecimento do terceiro golo, os derradeiros minutos serviram para dissipá-las por completo, uma vez que os ademienses, definitivamente, disparam no marcador, aumentado a vantagem para números que tornavam impossível a tarefa da equipa forasteira.
Em suma, a falta de confiança evidenciada contra o Brasfemes, o resultado final acaba por pecar por excesso, frente a um adversário que vinha de uma vitória mas que foi incapaz de suster o ataque pouco imaginativo mas eficaz dos visitados. Os agora onze pontos que separam as duas equipas não reflectem o que se registou em toda a partida e, os três golos de diferença, são bastante enganadores…

RESULTADOS DA JORNADA

U. Coimbra A – Eirense 1–0
Académica/OAF A – Académica/SF A 2–2
Pedrulhense – Lorvanense 1–3
ADC Adémia – Brasfemes 4–1
Souselas – Ançã 3–2
União FC – Académica/OAF B 0–4
Académica/SF B-U. Coimbra B  3–2

1 de dezembro de 2010

Adémia recebe Brasfemes com o pensamento na vitória


Adémia e Brasfemes defrontam-se sábado (4 de Dezembro) pelas 11h00, no Campo Ramos de Carvalho, em jogo da oitava jornada do Campeonato Distrital de Infantis (Série B) da Associação Futebol de Coimbra.
Os jovens atletas da formação visitante, que vêm de duas derrotas, estão preparados para fazer um bom jogo e retomar o caminho dos triunfos. Trata-se de uma partida importante para os comandados de Augusto Nogueira que, na qualidade de visitados, pretendem recuperar o fôlego e palmilhar alguns lugares na tabela classificativa.
O adversário de sábado apresenta-se como um bom tónico para garantir esse desiderato e, caso retirem dividendos logo no início de jogo, poderá sobrar tempo para o técnico gerir a equipa e transmitir-lhe a tranquilidade que lhe faltou no último sábado, no confronto com o Ançã.
Naturalmente que também existe a necessidade dos jovens atletas de Brafemes superarem os ademienses no sentido de encarar com exultação os compromissos que se avizinham, mas atendendo ao baixo rendimento evidenciado até agora, muito dificilmente sairá da Adémia com o máximo número de pontos em disputa.
A Associação Desportiva e Cultural da Adémia, por seu turno, usufrui um plantel competitivo e com jogadores que podem desempenhar algumas funções de desequilíbrio, sobretudo a partir do miolo do terreno para a frente, pelo que não se poderá descurar que os jovens pupilos de Augusto Nogueira tenham o pensamento na vitória, a fim de “treparem” na classificação geral.
A actuar perante o seu público, a Adémia, que ocupa a sétima posição e com 11 pontos já conquistados, defronta uma fragilizada formação que, em sete jogos disputados, apenas alcançou três pontos, na sequência da vitória (3-2) registada no último sábado, em “casa”, no confronto com o Pedrulhense. Nas jornadas anteriores apenas conheceu o sabor amargo da derrota e, nas sete jornadas que ficaram para trás, o Brasfemes marcou nove golos e sofreu 39, o que traduz bem da débil campanha efectuada até agora.
Os 11 pontos obtidos pela Adémia são o corolário de três vitórias e dois empates, se bem que nas duas últimas jornadas sofreu cinco golos e os avançados ficaram em branco. Mesmo assim, o jovem conjunto “azul e branco” é detentor de um positivo património que, não sendo rico, é francamente satisfatório: 18 golos marcados e nove sofridos. Com oito pontos de vantagem para o Brasfemes, adversário de sábado, a Adémia “promete” enriquecer o seu pecúlio.


30 de novembro de 2010

Barcelona é o melhor clube da década e FC Porto melhor português


A Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS) divulgou hoje o ranking dos melhores clubes europeus da década, cuja classificação é liderada pelo Barcelona, à frente de Manchester United, com o Real Madrid em 8.º.
Os “blaugrana” somam 2.459 pontos quando faltam três meses para o fim do período em análise, que compreende as temporadas de 2001 a 2010. No entanto, a IFFHS faz questão de frisar que até ao fim de 2010, o Manchester United, 2.º classificado, ainda pode ultrapassar o Barcelona e assumir a liderança, enquanto Liverpool ocupa o terceiro posto.
O FC Porto é o melhor clube português do ranking, surgindo no 14.º posto. O Sporting (26.º), Benfica (43.º) e Sporting de Braga (89.º) completam a representação portuguesa no top-100.
O ranking da IFFHS é elaborado com base num sistema de pontos diferenciado para as competições continentais de clubes. Por exemplo, na Liga dos Campeões, uma vitória vale 14 pontos, um empate sete e uma derrota zero. Na Liga Europa um triunfo vale 12 pontos e um empate seis.



Ranking

1.º FC Barcelona, 2.459 pontos; 2.º Manchester United, 2.436; 3.º Liverpool, 2.362; 4.º Arsenal, 2.348; 5.º Inter de Milão, 2.275; 6.º AC Milan, 2.237; 7.º Bayern de Munique, 2.231; 8.º Real Madrid, 2.168; 9.º Chelsea, 2.165; 10.º AS Roma, 1.959; 14.º FC Porto, 1.802; 26.º Sporting, 1.467; 43.º Benfica, 1.321,5; 89.º Sporting de Braga, 906,5; 141.º Boavista, 656; 145.º Marítimo, 645,5; 198.º U. Leiria, 525,5; 211.º V. Guimarães, 497; 224.º Belenenses, 482,5; 243.º Nacional, 463,5; 254.º V. Setúbal, 456,0; 259.º P. Ferreira, 447,5; 332.º Académica, 360,5; 459.º Gil Vicente, 261,5; 468.º Beira-Mar, 254,5; 481.º Rio Ave, 246; 488.º Naval, 243,5; 501.º E. Amadora, 232; 601.º Leixões, 161; 612.º Moreirense, 158; 775.º Alverca, 97,5; 791.º Varzim, 92: 826.º Santa Clara, 81.

29 de novembro de 2010

Classificação a 26 de Novembro 2010




PRÓXIMA JORNADA

U. Coimbra A – Eirense
Académica/AOF A – Académica/SF A
Pedrulhense – Lorvanense
ADC Adémia – Brasfemes
Souselas – Ançã
União FC – Académica/OAF B
Académica/SF B – U. Coimbra B

Fotos do Jogo: Ançã - Adémia



Adémia sofre segunda derrota consecutiva


A Adémia não conseguiu retomar o caminho das vitórias, cedendo a segunda derrota consecutiva, por 2-0, na visita ao Ançã, em mais um jogo referente ao Campeonato Distrital de infantis (Série B) da AF de Coimbra. A partida, que teve lugar no “pelado” da Granja de Ançã, avizinhava-se equilibrada dado o posicionamento das duas equipas na tabela classificativa – separadas por um escasso ponto –, situação que viria a confirmar-se.
Depois do contratempo em casa frente à Académica/OAF B (0-3), na pretérita jornada, a equipa orientada por Augusto Nogueira voltou a baquear, com o terreno de jogo a provocar grandes dissabores. Após uma primeira parte sem golos, a formação os ademienses viram-se a perder, a sensivelmente a meio da segunda parte, quando o árbitro da partida fez vista grossa a um fora de jogo do tamanho do mundo na pequena área. Mas vamos pelo início…
A actuar perante o seu público, o Ançã tomou ligeiro ascendente a partir dos 15 minutos de jogo, muito por culpa da imperfeita adaptação ao piso de terra por parte dos visitantes, tendo por variadíssimas vezes desacertado lances, ora porque a bola saltitava em demasia ou, simplesmente, pelos efeitos provocados ao embater no solo.
Indiferente ao desacerto do adversário esteve quase sempre a formação visitada. A equipa “verde e branca” soube quase sempre sair das linhas mais recuadas com ousadia e, no miolo do terreno, explanou um futebol prático e objectivo, acercando-se com algum perigo da baliza defendida por João Sousa, sobretudo ao nível dos livres frontais e pontapés de canto.
A Adémia, por sua vez, e atendendo ao facto do piso ter sido o seu maior inimigo, defesas e médios tiveram de unir esforços para impedir a progressão dos avançados, mas sempre com o intuito de servir nas melhores condições os seus companheiros de equipa mais avançados no terreno.
Apesar da entrega de todos os intervenientes, as duas equipas regressaram aos balneários com a divisão de pontos e com o sentimento de terem desempenhado um papel positivo, embora nem sempre jogado a um nível satisfatório, com muitos passes extraviados, lances pouco esclarecidos e inúmeras bolas atiradas para fora do rectângulo de jogo. Valeu, essencialmente, a luta animada dos jovens jogadores.
O cariz de jogo não se alterou na segunda parte, onde raramente foi criada uma situação de golo iminente, quer para um lado, quer para o outro. O “conflito” de esforços continuou a centrar-se no miolo, mas o Ançã, longe de deslumbrar, ainda foi aquela que mais procurou jogar mais distante da sua baliza.
Ausente de oportunidades dignas de registo – até porque as defesas das duas equipas, sem deslumbrar, revelaram-se prontas a travar todas as investidas dos avançados –, um eventual golo só poderia surgir através de um lance fortuito. E quando os atletas não têm arte nem engenho para marcar a diferença, o árbitro da partida entendeu “vestir” o fato de Pai Natal e oferecer uma “prenda” caída do céu aos visitados, uma vez que o avançado que assinou o golo inaugural estava completamente em fora de jogo, como uma estaca junto ao guarda-redes à espera do já anunciado presente. Refira-se, alias, que o árbitro efectuou um trabalho de bom nível, acompanhando de muito perto os lances, apenas pecou no posicionamento dos avançados dos visitados que, por duas vezes, “fechou” literalmente os olhos a outras tantas infracções do mesmo género na área de rigor da baliza defendida por João Sousa.
Perante este desiderato, os jovens da Adémia, que se sentiram profundamente ofendidos e difamados na honra, ainda tentaram anular a vantagem do adversário, mas surpreendentemente, mostraram enorme fragilidade na transposição da bola, muito por mérito do Ançã que, para além de se mostrar bastante coeso na retaguarda, conseguiu, em contra-ataque, causar alguns calafrios à defensiva visitante, utilizando as bolas paradas para colocar guarda-redes e defesas em sentido.
E foi precisamente num lance de contra-ataque rápido que os visitados dilataram o marcador, nascido, diga-se em abono da verdade, numa falha defensiva e cujo “acidente”” de percurso acabou por pesar em muito na diferença de golos, já que a Adémia, sem deslumbrar, deu uma boa réplica aos visitados, sem que, contudo, evitasse a derrota.


RESULTADOS DA JORNADA 

Académica/SF A – U. Coimbra A    2-4
Lorvanense – Académica/OAF A    2-2
Brasfemes – Pedrulhense    3-2
Ançã – ADC Adémia    2-0
Académica/OAF B – Souselas    4-0
U. Coimbra B – União FC    1-2
Eirense – Académica/SF B    8-1

26 de novembro de 2010

Adémia “oxigenou” ambições para o encontro com o Ançã

A equipa de infantis da Adémia aprimorou hoje a última sessão de treino para defrontar a formação homóloga do Ançã, em jogo da sétima jornada da Série B da categoria da Associação Futebol de Coimbra. Depois da derrota – a primeira na presente temporada com a Académica/OAF B – na pretérita ronda, este ensaio “orquestrado” pelo técnico Augusto Nogueira serviu, essencialmente, para “oxigenar” as ambições dos jovens atletas tendo em vista os próximos compromissos desportivos.
O Ançã é o adversário que surge agora no caminho dos ademienses, mas testemunhando a alegria evidenciada durante o último ensaio da semana, resta-nos confirmar que existe um sentimento generalizado e que adopta o sentido obrigatório de pensamento: o regresso imediato aos triunfos.
Com o pensamento na vitória, uma vez que o conjunto de Augusto Nogueira é “moldado” para vencer, o jogo de sábado, a partir das 15h00, no Campo dos Eucaliptos, na Granja de Ançã, está a ser encarado com a moral em alta, pese embora Adémia e Ançã sejam equipas que se equivalem, sobretudo a julgar pelas posições que ocupam na tabela classificativa.
No entanto, a Adémia aposta nos valores colectivos para superar as adversidades que eventualmente possam surgir. Para além disso, o sistema a implantar em campo é outro factor basilar que poderá marcar a diferença entre duas equipas que já revelaram a sua fortificação no contexto de bem defender.
À entrada para a sétima jornada, a Adémia é 7.ª classificada, com 11 pontos. Já o Ançã cupa o 4.º posto, mas desfruta de um escasso ponto dos ademienses, o que traduz bem do equilíbrio existente das duas formações. Refira-se, por outro lado, que o Ançã – à semelhança do Eirense – é a equipa com mais empates (três) e, em seis jornadas já disputadas, ainda não sofreu qualquer derrota e já festejou por 27 vezes a alegria dos golos marcados, tendo no entanto sofrido quase metade (12).
A Adémia, por seu turno, sofreu a primeira e única derrota na última jornada. Com três vitórias – as mesmas que o seu adversário de circunstância – e dois empates, a formação mais representativa da freguesia de Trouxemil já colocou por 18 vezes a bola no fundo da baliza contrária e sofreu oito golos.
Com apenas um ponto a separar as duas equipas, o jogo de sábado promete emoções fortes. Pese embora os dois clubes “mergulhem” em situações muito semelhantes e “naveguem” ao sabor da tranquilidade, este duelo, no entanto, terá contornos de grande intensidade. A Adémia preparou a “lição em casa” para regressar aos triunfos em “casa alheia”. Vencer é muito importante para manter inalterada a chama e motivação dos jovens atletas. Aliás, a unidade do grupo de trabalho está bem e recomenda-se.

“Harry Potter” visto por 200.065 mil pessoas esta semana

O filme “Harry Potter e os Talismãs da Morte (parte 1)", na semana de estreia, contou com uma assistência de mais de 200 mil pessoas, revela o relatório do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). O ranking da semana do ICA foi liderado pelo "Harry Potter e os Talismãs da Morte (parte 1)", de David Yates.
O penúltimo filme da saga do jovem feiticeiro contou com um total de 200.065 espectadores. A obra de David Yates esteve em exibição em 118 ecrãs nacionais e liderou o ranking desta semana com 939.721 euros de receita bruta.
Em segundo lugar surge “Saw 3D – O Capítulo Final”, de Kevin Greutert, visto por 41.838 espectadores, na semana de estreia (assinalou 276.387 euros em receitas). A terceira posição é ocupada por "Red – Perigosos", de Robert Schwentke, com 31.935 lugares ocupados, com 144.307 euros arrecadados.
“Gru – O Maldisposto”, de Pierre Coffin e Chris Renaud, é o actual campeão de receitas acumuladas, com 1.560.609 euros registados (após 35 dias), tendo-se situado esta semana no quarto lugar da lista, com receitas a superar os 132 mil euros de 18 a 24 de Novembro.
Em segundo lugar nos acumulados está “Comer, Orar, Amar”, de Ryan Murphy, que já vai com 1.420.476 euros (após 56 dias), ocupando esta semana o nono lugar, com receitas a situar-se nos 27.233 euros.
Refira-se que o ranking do ICA resulta dos dados transmitidos pelos promotores dos espectáculos, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 125/2003 de 20 de Junho.


24 de novembro de 2010

Maior livro do mundo apresentado na Feira de Frankfurt

 Atlas de 128 páginas e dois metros de altura por três de largura, editado pelo australiano Gordon Cheers, foi apresentado como o maior livro do mundo na Feira de Frankfurt.

Há um ano, Gordon Cheers apresentou um atlas com 580 páginas e 35 quilos. Provavelmente, o livro mais pesado do mundo. Este ano, o australiano mostrou que gosta de inovar nas medidas dos livros que edita e apresentou o maior livro do mundo. Tem dois metros de altura por três de largura – pesa mais de 150 quilos e mostra imagens do planeta terra – e foi uma das maiores atracções da Feira do Livro de Frankfurt. Mas o editor não ousa que a sua obra acarrete o título de maior livro da História. Contenta-se que este seja o único nos últimos 350 anos a obter estas dimensões. Não é muito prático mas, sem dúvida, diferente.

Este atlas tem dois metros de altura por três de largura

23 de novembro de 2010

Classificação a 20 de Novembro 2010



PRÓXIMA JORNADA:

Académica/SF A - U. Coimbra A
Lorvanense - Académica/OAF A
Brasfemes - Pedrulhense
Ançã - ADC Adémia
Académica/OAF B - Souselas
U. Coimbra B - União FC
Eirense - Académica/SF B

21 de novembro de 2010

Adémia perde invencibilidade no “Ramos de Carvalho”


A equipa de infantis da Associação Desportiva e Cultural da Adémia recebeu a sua congénere da Académica/OAF B, em jogo a contar para a 6.ª jornada da Série B da AF de Coimbra, e foi surpreendida pela turma escolar”, ao sair derrotada por 0-3 no Campo Ramos de Carvalho.
Esta foi definitivamente uma partida atípica. A Adémia até poderia ter feito história, caso tivesse tirado partido dos (poucos) erros do bloco defensivo academista para inaugurar o marcador e cunhar o primeiro golo ao seu adversário de circunstância. A Académica pode “queixar-se” da sorte em dois lances lances, mas também é verdade que a Adémia actuou muito abaixo do seu real potencial, fruto do nervosismo que se apoderou pelo simples facto de defrontar o primeiro classificado.
Apesar de tudo, a jovem formação ademiense conseguiu com muito mérito travar o assalto à sua baliza, numa primeira parte marcada por rigorosos padrões tácticos. Foram 30 minutos de concentração e abnegação quanto baste. O “sete” escalado por Augusto Nogueira, bem com a filosofia de jogo traçada no sentido de travar os primeiros classificados na tabela classificativa, quase sortiram efeito.
Naturalmente que a equipa da Adémia surgiu mais retraída e desprovida da magia que já nos habituou, mas perante um adversário que soma por triunfos todos os jogos realizados e que ainda não sofreu qualquer golo no campeonato, não se poderia pedir “aventuras e peripécias” a qualquer custo. Obviamente que a medida emocional esteve presente neste encontro que, paralelamente com a emoção, traçada a régua e esquadro, deu desde logo a entender que a equação tinha contornos de difícil resolução.
No entanto, dois minutos, logo a abrir a segunda parte, bastaram para abrir brechas na até então solidificada “parede” defensiva da formação visitada: dois erros “caseiros” serviram na perfeição as pretensões academistas, até porque o método utilizado pela Adémia aos avançados estava a começar a criar atrapalhações de sobra no momento das decisões de “alvejar” a baliza.
A Adémia, que neste encontro limitou-se a explanar o seu futebol nas linhas mais recuadas e a espreitar o contra-ataque como “arma” de eleição, viu o adversário aumentar a velocidade a fim de tirar partido de uma hipotética defensiva em apuros. Puro engano.
Os jovens atletas ademienses, pese embora dois golos sofridos num curto espaço de tempo, não vacilaram e procuraram responder com a mesma moeda para reduzir a desvantagem. Era legítimo pensar-se que a equipa se pudesse desmoronar, mas a Adémia soube “contestar” as vicissitudes, não baixou os braços e, na realidade, mostrou o brio e a dignidade, fundamental numa prova desportiva.
Não se julgue que foi fácil perder para este grupo de rapazes. A maioria saiu do campo triste, não apenas pela derrota, mas porque ficou o sentimento de que, com alguma sorte à mistura, poderiam ter contrariado o resultado final. Apesar de se tratar de atletas muito jovens, que não esquecem que esta Académica reforçou-se na Adémia com a saída de, pelo menos, dois jogadores essenciais na manobra da equipa, deixaram uma excelente imagem e, mais importante que tudo, reforçaram a mística de um grupo que a começou a cultivar no início da temporada.
Independentemente da qualidade individual de cada atleta, a Académica esteve longe de exibir uma actuação imperial muito por culpa dos atletas da Adémia que se empregaram a fundo. Obviamente que para os jovens ademienses esta derrota dita, não apenas a descida da segunda para a quarta posição na tabela classificativa, mas também a invencibilidade.
Saber perder é a única receita para ganhar… sempre. Quem já aprendeu a perder é aquele que conseguiu vencer a vaidade, a arrogância e a prepotência. Como equipa de formação, todos os jovens da Adémia são vencedores em qualquer circunstância, porque estão livres de coisas pequenas. Esta derrota acaba por ser pequena para tanta grandeza. A tristeza foi levada pela água do banho após o apito final do árbitro – também ele um jovem à procura da estrela da sorte que o possa levar para voos mais altos, não podendo, por isso, sair crucificado por validar o terceiro golo da Académica obtido em fora de jogo.
Esta partida foi, sem margem para dúvida, a mais triste jornada da presente temporada para esta jovem equipa da Adémia, mas na retina ficou o inconformismo assinalável por todos na hora de perder. Mais do que qualquer lance ou decisão técnica, em particular, este resultado não pode e nem deverá ser o ponto para qualquer discussão. Todos, sem excepção, dignificaram as cores do clube. Com muita galhardia. O próximo jogo já se encontra em contagem decrescente… e com a moral em alta!

Resultados da 6ª Jornada:

Académica/SF A-Eirense.....0- 0
U. Coimbra A-Lorvanense...8- 1
Académica/AOF A-Brasfemes.....5- 0
Pedrulhense-Ançã..........0- 5
ADC Adémia-Académica/OAF B.......0- 3
Souselas-U. Coimbra B.....5- 1
União FC-Académica/SF B....1- 1