29 de janeiro de 2011

Horácio Antunes desiste da candidatura às eleições da FPF

O presidente da Associação de Futebol de Coimbra, Horácio Antunes, anunciou hoje, em comunicado, que desistiu da candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para permitir que os sócios «decidam livremente» na Assembleia-Geral (AG) extraordinária do próximo sábado.
O dirigente, que tinha apresentado a 10 de Janeiro a única lista candidata às eleições para os órgãos sociais da FPF, marcadas para 5 de Fevereiro, quer contribuir para uma «discussão aberta e clara dos Estatutos, permitindo, ao mesmo tempo, que todos os sócios tomem uma decisão em conformidade com a sua consciência».
«Decidi que não posso deixar de permitir que os sócios, em Assembleia-Geral, decidam livremente, pelo que, para evitar radicalização de posições, decidi retirar a candidatura à Federação Portuguesa de Futebol», justifica Horário Antunes, em referência à AG convocada pela Liga de clubes para debater a adequação dos estatutos federativos à legislação em vigor.
O presidente da Associação de Futebol de Coimbra lembra que se candidatou «com o objectivo de promover a aprovação dos estatutos da FPF, ainda que sempre tivesse clamado pela inconstitucionalidade de alguns artigos do Regime Jurídico das Federações Desportivas, agora demonstradas no parecer do Conselho de Justiça da FPF».
Horácio Antunes aludia ao parecer do Conselho de Justiça (CJ) da FPF que é parcialmente desfavorável ao projecto de revisão dos estatutos da FPF – cujo principal promotor é a Liga de clubes – e do respectivo regulamento eleitoral, questionando a constitucionalidade de algumas normas.
O CJ enumera os «exemplos mais marcantes da imposição pelo Estado da forma como se deve organizar a FPF, apesar de esta ser uma associação de direito privado, sob pena de deixar de ser uma federação desportiva, por decisão estatal».
«Pretendo também demonstrar o necessário espírito de diálogo entre todos e pacificar o futebol português, reforçando os laços de forte ligação, entre o futebol profissional e o futebol amador, de forma a construir uma forte coesão entre todas as suas valências», indica Horácio Antunes na nota.

26 de janeiro de 2011

Associação Futebol de Coimbra inaugura sede no dia do Portugal-Dinamarca


A Associação Futebol de Coimbra vai inaugurar a sua nova sede, em Taveiro, no dia do jogo particular Portugal-Dinamarca de sub-21, anunciou o presidente Horácio Antunes.
«Vai ser inaugurada oficialmente a nossa sede no Estádio Sérgio Conceição. É uma sede ligada ao futebol de todas as categorias», afirmou Horácio Antunes, durante a apresentação do jogo Portugal-Dinamarca, que se realiza naquele recinto ou no Estádio Cidade de Coimbra, a 28 de Março, às 17h00.
O dirigente augurou «um jogo excelente, com um adversário valoroso e que a iniciativa redundará certamente» num êxito. A partida terá transmissão televisiva e será presenciada por atletas seniores de todo o distrito.
«Será a festa do futebol e festa para os atletas dos distritais, quiçá as esperanças das novas selecções», reforçou o dirigente. O vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, Luís Providência, parceiro na iniciativa, agradeceu as palavras de incentivo em prol da modalidade e enalteceu o facto de a Associação Futebol de Coimbra ser forte no apoio do futebol masculino e feminino, bem como no futsal.

Horácio Antunes espera até sexta-feira para ver se vai ou não a votos na FPF


O presidente da Associação Futebol de Coimbra, Horácio Antunes, revelou que aguarda a decisão da reunião de sexta-feira com as associações que apoiaram a sua candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
«A candidatura é subscrita por 15 associações. Se as associações mantiverem na reunião de sexta-feira à noite o seu apoio, a minha candidatura vai até ao fim. Caso contrário, será retirada», disse o único candidato à presidência da FPF, à margem da apresentação do jogo Portugal-Dinamarca, na categoria Sub-21.
O dirigente reiterou ainda que não se sente «traído pelo actual presidente Gilberto Madaíl», pois sabia que ele não responderia ao seu convite, porque ou «iria encabeçar outra lista ou encabeçar a mesa da Assembleia-Geral de uma outra lista».
Já quanto à revisão de estatutos na FPF, reiterou que houve sempre da sua parte um compromisso de honra em os rever, «mas os homens passam de um lado para o outro», no entanto, espera que isso venha a acontecer em breve.
Quanto à «inesperada» visita da UEFA e da FIFA na próxima AG da FPF no próximo sábado, dia 29, Horácio Antunes disse «não meter medo a ninguém. Acho que há uma pressão indevida, comandada por uma lei iníqua, vinda do lado do Governo, nomeadamente a Lei de Bases e do Regime Jurídico das Federações). Como disse, tudo tem estado a ser comandado pelas forças do Governo», concluiu o dirigente associativo.
Por outro lado, o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, Luís Providência, concordou que a presidência de Horácio Antunes na FPF seria «uma meta desejável para Coimbra, pois significaria uma afirmação da cidade e da região».


25 de janeiro de 2011

Classificação a 22 de Janeiro 2011




Próxima Jornada

Brasfemes-Ançã
Lorvanense-Académica B
Académica/SF A-U. Coimbra B
U. Coimbra A-Académica/SF B
Académica A-União FC
Pedrulhense-Souselas
ADC Adémia-Eirense

“Derby” no pelado e com goleada à moda antiga



A Adémia goleou o Pedrulhense por 2-7 num jogo que valeu essencialmente pelos golos e pelo desperdício de outros tantos. Pese embora a chuva de golos, o espectáculo não teve a qualidade desejada, muito por culpa de um campo de terra batida que, infelizmente, “trava” em demasia a técnica dos atletas e que acabou por prejudicar as duas equipas.
Apesar desse factor, ao qual se coligou o muito frio que se fez sentir e com reflexos negativos para os jovens atletas que, por diversas vezes, evidenciaram dificuldades para “atacar” a bola ou, simplesmente, servir os companheiros com precisão ambicionada, a Adémia triunfou com todo o mérito, pois foi a melhor equipa desde o apito inicial do árbitro.
Com efeito, os ademienses entraram bem e, com rápidas transições, criaram sérios problemas à defensiva da casa que revelou lentidão quanto baste, o que permitiu aos visitantes obterem um golo “madrugador” e que os catapultou para uma exibição inequívoca.
O Pedrulhense, manifestamente inferior do ponto de vista técnico-táctico, foi aguentando a muito custo a pressão exercida pelos comandados do professor Augusto Nogueira. Na condição de vencedora desde muto cedo, a Adémia, por seu turno, intensificou as acções ofensivas e foi com toda a naturalidade que dilatou o marcador, perante a passividade e fragilidade caseira, conjunto que se revelou diminuído pelas fragilidades de argumentos para se impor capazmente ao poderio do adversário circunstancial.
No entanto, e contra a corrente do jogo, o desânimo que momentos antes tinha tomado conta dos jovens da formação da Pedrulhense, deixou de desvanecer com a obtenção de um golo, reduzindo a vantagem do “rival” para os mínimos (1-2). Tratou-se de um momento mágico festejado com veemência, permitindo uma reacção pálida, mas imediata, à qual a Adémia respondeu com cuidados redobrados a fim de não se deixar surpreender de novo.
A oposição do Pedrulhense, contudo, foi sol de pouca dura, uma vez que a Adémia voltou à carga para repor os valores anteriormente “profanados”. Dois golos praticamente de rajada quebraram de vez os ímpetos caseiros e, a exemplo da afinidade da temperatura que se fez sentir na manhã de sábado, os jovens visitados regelaram integralmente que, antes do intervalo, ainda viram a sua baliza violada pela quinta vez.
Retemperadas as forças após o regresso do balneário, ambas as equipas dispuseram-se a combater o surpreendente frio, com temperaturas muito baixas, onde pontapear a bola passou a ser um calvário. Durante alguns minutos esta foi, sem dúvida, uma batalha dolorosa de travar.
Com a vantagem edificada no primeiro período, os defesas da Adémia foram sustendo com normalidade o “assalto” à sua baliza – o guarda-redes João Dias foi, inclusivamente, chamado, com cerca de 10 minutos da segunda parte, para substituir João Sousa –, cabendo aos avançados “azuis e brancos” desperdiçar golos em catadupa. Mesmo assim, os ademienses ainda lograram o sexto golo, para júbilo dos sócios e simpatizantes – poucos mas bons, diga-se em abono da verdade –, como que a “anular” os mesmos seis sofridos na jornada anterior.
Até final da partida s dois conjuntos ainda tiveram tempo de marcar um golo para cada lado, mas a vitória da Adémia ficou demonstrada pelo planeamento erigido durante a semana. No “derby” que virou a página da primeira volta do Campeonato Distrital de Infantis (Série B) da Associação Futebol de Coimbra, assistiu-se a um triunfo justo da Adémia perante um Pedrulhense que mostrou falta argumentos para contrariar um jogo bem urdido dos “azuis e brancos” que golearam à moda antiga.

Resultados da jornada

Pedrulhense-Adémia  2-7
Académica/OAF A-Souselas  2-2
U. Coimbra A-União FC  3-0
Académica/SF A-Académica/SF B  3-0
Lorvanense-U. Coimbra B  9-0
Brasfemes-Académica/OAF B  0-6
Ançã-Eirense  1-1

21 de janeiro de 2011

Polvo adivinho imortalizado em estátua no aquário Sea Life


Três meses depois da morte de Paul, o polvo que se tornou célebre por adivinhar os resultados do Mundial 2010, foi inaugurada uma estátua em sua memória. O monumento, com mais de dois metros de altura, está no aquário Sea Life, na cidade alemã de Oberhausen, onde Paul vivia.

Pedrulhense–Adémia: o “derby” mais esperado da primeira volta


Os infantis do Pedrulhense e Adémia reeditam sábado, a partir das 10h00, o último “derby” da primeira volta referente ao campeonato distrital da categoria. Independentemente do escalão etário, um jogo entre o Pedrulhense e a Adémia é sempre motivo de paixão de um acompanhamento enérgico no apoio aos dois clubes.
Ditou o calendário da Associação Futebol de Coimbra que PedrulhenseAdémia se defrontassem à 13.ª jornada. Se para os supersticiosos, o jogo tem contornos de azar, mas para quem não acredita em superstições, esta partida possui todos os condimentos para se tornar afamada.
Com ou sem superstições, de um lado e do outro “residem” jovens atletas que se conhecem mutuamente, não apenas pela proximidade residencial, mas pelo simples facto de existirem “cruzamentos” académicos.
A actuar perante o seu público, o Pedrulhense vai tentar “fugir” aos últimos lugares e reduzir a vantagem do seu adversário para cinco pontos, em caso de vitória. A Adémia, por seu turno, espera ficar com 18 pontos e distanciar-se ainda mais dos actuais sete do Pedrulhense. Os padrões são evidentes, mas a formação ademiense, orientada por Augusto Nogueira, ambiciona inverter a tendência e regressar às vitórias após o desastre no Campo Ramos de Carvalho, na Adémia, onde foram goleados por 2-6 pela Académica/OAF A. A Pedrulha também vem de uma derrota pesada, depois da deslocação a Eiras e perder com o Eirense por 4-0 e, por isso, é preciso retomar o trilho do sucesso.
A partida está marcada para as 10h00 de sábado, no Campo da Pedrulha. Tratando-se de um “derby” de perfis de rara beleza, os contendores de ambos os clubes transmitem firmeza no sentido de disseminarem a associados e simpatizantes que podem contar com eles para o futuro. O espírito de um jogo marcante no panorama futebolístico regional também pode começar por “combates” a partir dos infantis. Para trás ficaram indubitavelmente confrontos com história ao nível do futebol sénior. Cabe agora aos mais novos puxarem pelos “galões” e exibir os seus dotes, ajudando a transfigurar a moldura vazia do quadro em torno das quatro linhas. Argumentos suficientes para tornarem o embate de sábado, dia 22 de Janeiro, num espectáculo apetecível. Resta saber quem irá pagar a “factura” dos últimos desaires.
Os avançados prometem golos, os defesas afiançam repelir perigos iminentes para as suas balizas e, os guarda-redes, profetizam estar à altura para impedir remates certeiros que impliquem amargos de boca. Esta pode ser o reinício de uma história com muita história para contar, num campo, embora de terra batida, mas que já foi outrora palco de grandes confrontos entre dois clubes com mais de 30 décadas de existência.

“Estudantes” com a lição bem estudada na deslocação ao “Ramos de Carvalho”



Depois do empate a três golos averbado frente ao União de Coimbra A, segundo classificado, os infantis da Adémia foram surpreendidos, na jornada seguinte, no seu reduto (Campo Ramos de Carvalho), pela Académica/OAF A. Tratou-se de uma derrota por números expressivos, (2-6), numa partida que começou praticamente com o golo da turma “escolar” e que teve reflexos na capacidade de reacção dos jovens ademienses.
A boa réplica patenteada contra o emblema da “Cruz de Santiago” não esteve presente no confronto com os “estudantes” que, a sensivelmente a meio do primeiro período de jogo, os “azuis e brancos” já perdiam por quatro golos sem resposta, muito por culpa de um ataque venenoso: a cada incursão à baliza contrária os academistas responderam com golos, representando bem as dificuldades encontradas para suster as investidas dos visitantes.
Apesar de abatida emocionalmente, a equipa da Adémia procurou equilibrar o rumo dos acontecimentos, chegando mesmo a reduzir a diferença aos 20 minuto, num golo apontado por Pedro Guilherme, mas a Académica, que passou rapidamente para a posição de vencedor muito cedo, nunca mais perdeu o controle do jogo, chegando ao intervalo já com uma vantagem confortável.
O segundo período de jogo foi de consolidação da superioridade dos estudantes, mas pela frente teve de contar com um conjunto fortificado sob o posto de vista psicológico, superiormente administrado pelo técnico Augusto Nogueira no balneário. Contudo, a vantagem do adversário não permitiu grandes veleidades aos avançados ademienses que, mesmo assim, ainda alcançaram um golo que, de certa forma, ajudou a minimizar os efeitos nefastos de uma derrota desenhada nos primeiros minutos da partida.
Os “estudantes”, já com um avanço confortável, fez o jogo mais conveniente e uma gestão tranquila do resultado, consciente de que a vitória já não lhe fugiria. O jogo terminou com o marcador em 2-6, mas os jovens atletas da Adémia esperam agora, frente ao Pedrulhense, rectificar as adversidades a que estiveram sujeitos no confronto com os academistas.
Pese embora se julgue o contrário, o futebol não é um jogo de grande simplicidade. Por exemplo, a equipa de infantis da Adémia tem sido, na presente temporada, alvo de uma “escravidão” atroz, face à promoção da rotatividade, um factor importante a ter em linha de conta. Esta estratégia deve-se, acima de tudo, ao excesso de atletas para uma formação de infantis, implicando a utilização de todos mas que, de certa forma, retira algum brilhantismo dentro das quatro linhas e que se reflecte, posteriormente, nos resultados.
Nesta altura do campeonato é impensável inverter esta “ginástica” meticulosa mas que pode, e deve, servir de alerta para conjugações futuras. Bastava, no inicio de época, captar mais dois ou três atletas para que a Adémia pudesse, à semelhança de outras colectividades contíguas, participar no Campeonato Distrital de Infantis da Associação e Futebol de Coimbra com duas equipas.
Em suma, teria de existir uma abordagem conjunta, que implicasse a estratégia do clube junto da comunidade jovem, sem descurar a vertente do treino, colocando um ponto final na rotatividade devido ao excesso de atletas para uma só equipa. Como tudo na vida, a quantidade não é sinónimo de qualidade… 

14 de janeiro de 2011

Adémia extasiada empata partida vibrante com União de Coimbra


Uma actuação convincente foi o presente oferecido pelos infantis da Adémia no regresso à competição, revelando uma evolução bastante admissível depois dos excessos das festividades do Natal e Ano Novo.
Na difícil deslocação ao reduto do União de Coimbra – a agremiação da Cruz de Santiago fez do Campo da Moita Santa, em Cernache, a sua “casa” para a recepção aos ademienses –, os jovens comandados pelo professor Augusto Nogueira não acusaram a responsabilidade e impuseram-se com muita vivacidade e arrojo.
Manifestando um enorme impulso, arregaçando as mangas e atirando-se ao trabalho, na sequência lógica do que têm efectuado na “oficina” Ramos de Carvalho, os jovens da Adémia enfrentaram mais este desafio com muito sentido e dever, sobretudo em defesa do emblema que envergam nas camisolas.
Com a lição previamente estudada, perante um adversário fortíssimo animicamente, dado o excelente posicionamento na tabela classificativa – o segundo lugar traduz bem do seu poderio, tanto ao nível colectivo, como psicológico – a Adémia utilizou a coesão e coerência como “arma” de eleição para “destruir” os ímpetos do adversário e destronar a sua ambição.
Não obstante todo o esquema produtivo e profícuo apresentado em campo pelos infantis da Adémia, foi, no entanto, o conjunto do União de Coimbra que inaugurou o marcador. Não se poderá dizer que foi um balde de água fria nas aspirações dos ademienses, uma vez que a formação unionista também iniciou a partida determinado na conquista dos três pontos.
Sem nunca se deixarem abater ou, simplesmente, cruzarem os braços, os pupilos do professor Augusto Nogueira responderam cabalmente à desvantagem e, num curto espaço de tempo, Cláudio repôs a igualdade para gáudio dos seus companheiros. Tratou-se de um golo que permitiu, em determinados períodos do jogo, “domar” o adversário e reduzi-lo à tenuidade. Como no aproveitar é que está o ganho, o avançado Pedro Guilherme não esbanjou o ensejo para assinar o seu primeiro golo na partida e o segundo para o Adémia.
A agir e causar uma excelente impressão, a partir do interior das quatro linhas e que não deixou ninguém indiferente na moldura humana presente em Cernache em grande número, a Adémia esteve na iminência de dilatar o marcador, mas Ivanildo, quiçá “ludibriado” por tanta facilidade como chegou à baliza contrária, faltou-se, no rigoroso momento, a destreza necessária para tranquilizar os seus companheiros e provocar o inevitável abalo no adversário.
Quem não esteve com contemplações foi o União de Coimbra que, minutos volvidos, anulou a vantagem visitante para, num lance posterior, colocar-se pela segunda vez na condição de vencedor. Se no golo inaugural não houve lugar a balde de água fria, ao terceiro dos unionistas poderá afirmar-se que se estava perante uma das maiores injustiças, sobretudo pela abnegação demonstrada pelos ademienses.
Por inacreditável que possa parecer e como que a contrariar todo o favoritismo atribuído aos unionistas muito antes do início da partida, os infantis da Adémia empolgaram-se e foram à procura do golo que pudesse atenuar o efeito nefasto provocado pelo golo consentido instantes antes.
A produção de jogo dos ademienses não aumentou de um momento para o outro, mas estimulou fortemente o desejo de não destruir a conjunção de esforços produzidos até ali. Saírem derrotados daquela que foi uma das melhores, se não a melhor, partida na presente temporada, não estava nos planos dos ademienses. O caudal ofensivo superou as expectativas e, quando a tão ambicionada oportunidade surgiu, Pedro Guilherme voltou a facturar… com IVA. Não se trata do Imposto sobre o Valor Acrescentado, mas sim com a Importância do Valor Anímico.
Depois do positivo desempenho demonstrado no Campo da Moita Santa, em Cernache, o próximo episódio, sábado de manhã (11h00), na Adémia, promete cenas verdadeiramente estimulantes, perante a equipa A da Académica/AOF. Os goleadores parecem que estão de volta.

11 de janeiro de 2011

José Mourinho e Lionel Messi eleitos os melhores do mundo

O português José Mourinho (treinador) e o argentino Lional Messi (futebolista) foram os galardoados pela FIFA como as melhores figuras mundiais de 2010 nas duas categorias.


José Mourinho foi eleito pela FIFA como o melhor treinador de futebol de 2010, tendo dedicado o galardão aos seus jogadores, colaboradores e família, depois de ter afirmado ser um «orgulhoso português», aquando da explicação do motivo para agradecer na sua língua materna. O “special one” tornou-se no primeiro treinador a vencer este prémio da FIFA.
«Trabalhei muito para chegar aqui, mas não chego sozinho. Chego com os meus jogadores, com os meus colaboradores, com a força dos que me amam e me esperam para celebrar este momento fantástico», afirmou José Mourinho Mourinho, na altura que recebeu o prémio, na gala da FIFA, em Zurique, na Suíça, num curto discurso totalmente proferido na língua portuguesa: «Sou um orgulhoso português», acrescentou.
Para vencer este prémio, o técnico português, que na temporada passada conquistou a Liga dos Campeões, o campeonato e a Taça de Itália pelo Inter de Milão, bateu Vicente Del Bosque, que levou a Espanha ao triunfo no Mundial de 2010, e Pep Guardiola, que venceu o campeonato espanhol com o FC Barcelona.
«Queria dar os parabéns a dois fantásticos treinadores, o senhor Del Bosque e o Pep Guardiola», referiu José Mourinho, que actualmente comanda o Real Madrid.
Por sua vez, o argentino Lionel Messi, jogador do FC Barcelona, foi eleito o melhor jogador de 2010, arrecadando a correspondente “Bola de Ouro”, a sua segunda consecutiva, numa cerimónia em que foi ainda eleita a brasileira Marta, que pela quinta vez consecutiva foi distinguida como a melhor jogadora do mundo. O júri era composto por jornalistas, seleccionadores e capitães das 208 equipas nacionais filiadas na FIFA.

Foi ainda eleito o onze ideal da FIFA do ano 2010, que conta com Cristiano Ronaldo e seis jogadores da selecção espanhola, que se sagraram campeões do mundo na África do Sul. Ronaldo tem assim a companhia de Iker Casillas, colega de equipa no Real Madrid, bem como de Xavi, Iniesta, Piqué, Puyol e David Villa, do Barcelona, que é a equipa com mais jogadores no onze, onde também figura o argentino Lionel Messi. O Inter de Milão, campeão europeu na última época, fornece três jogadores para esta equipa de craques: Maicon, Lúcio e Sneijder.


8 de janeiro de 2011

Petição apela à reposição de taxa reduzida de IVA no desporto infantil


Uma petição on-line que conta com mais de 280 assinaturas apela à Assembleia da República para repor a taxa de IVA reduzida para todas as modalidades de desporto juvenil.
«O fim da taxa reduzida de IVA para as modalidades desportivas juvenis terá repercussões negativas no desporto juvenil. O novo Orçamento do Estado precipita o aumento drástico de 260 por cento da taxa de IVA e de 17 por cento no preço da formação em todas as modalidades, facto que provocará uma redução da prática desportiva», refere o texto.
O aumento do IVA de seis para 23 por cento repercutiu-se já nas mensalidades de Janeiro pagas por alguns encarregados de educação no desporto praticado pelos filhos, que viram a mensalidade da escola de futebol aumentar de Dezembro para Janeiro.
No texto da petição disponível na Internet, são relembrados dados da Organização Mundial da Saúde que mostram que a prática desportiva juvenil reduz entre 2,4 a 6,4 por cento os gastos com o sistema de saúde.
«Os jovens envolvidos na prática regular e organizada de determinada modalidade são mais produtivos, têm melhor aproveitamento escolar e mais oportunidades de emprego e destacam-se pelas suas capacidades de sociabilização», refere ainda a petição. Para serem apreciadas no plenário da Assembleia da República, as petições têm de ser subscritas por, pelo menos, 4000 cidadãos.

Poderão ver e assinar esta Petição neste LINK