21 de janeiro de 2011

Pedrulhense–Adémia: o “derby” mais esperado da primeira volta


Os infantis do Pedrulhense e Adémia reeditam sábado, a partir das 10h00, o último “derby” da primeira volta referente ao campeonato distrital da categoria. Independentemente do escalão etário, um jogo entre o Pedrulhense e a Adémia é sempre motivo de paixão de um acompanhamento enérgico no apoio aos dois clubes.
Ditou o calendário da Associação Futebol de Coimbra que PedrulhenseAdémia se defrontassem à 13.ª jornada. Se para os supersticiosos, o jogo tem contornos de azar, mas para quem não acredita em superstições, esta partida possui todos os condimentos para se tornar afamada.
Com ou sem superstições, de um lado e do outro “residem” jovens atletas que se conhecem mutuamente, não apenas pela proximidade residencial, mas pelo simples facto de existirem “cruzamentos” académicos.
A actuar perante o seu público, o Pedrulhense vai tentar “fugir” aos últimos lugares e reduzir a vantagem do seu adversário para cinco pontos, em caso de vitória. A Adémia, por seu turno, espera ficar com 18 pontos e distanciar-se ainda mais dos actuais sete do Pedrulhense. Os padrões são evidentes, mas a formação ademiense, orientada por Augusto Nogueira, ambiciona inverter a tendência e regressar às vitórias após o desastre no Campo Ramos de Carvalho, na Adémia, onde foram goleados por 2-6 pela Académica/OAF A. A Pedrulha também vem de uma derrota pesada, depois da deslocação a Eiras e perder com o Eirense por 4-0 e, por isso, é preciso retomar o trilho do sucesso.
A partida está marcada para as 10h00 de sábado, no Campo da Pedrulha. Tratando-se de um “derby” de perfis de rara beleza, os contendores de ambos os clubes transmitem firmeza no sentido de disseminarem a associados e simpatizantes que podem contar com eles para o futuro. O espírito de um jogo marcante no panorama futebolístico regional também pode começar por “combates” a partir dos infantis. Para trás ficaram indubitavelmente confrontos com história ao nível do futebol sénior. Cabe agora aos mais novos puxarem pelos “galões” e exibir os seus dotes, ajudando a transfigurar a moldura vazia do quadro em torno das quatro linhas. Argumentos suficientes para tornarem o embate de sábado, dia 22 de Janeiro, num espectáculo apetecível. Resta saber quem irá pagar a “factura” dos últimos desaires.
Os avançados prometem golos, os defesas afiançam repelir perigos iminentes para as suas balizas e, os guarda-redes, profetizam estar à altura para impedir remates certeiros que impliquem amargos de boca. Esta pode ser o reinício de uma história com muita história para contar, num campo, embora de terra batida, mas que já foi outrora palco de grandes confrontos entre dois clubes com mais de 30 décadas de existência.

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